domingo, maio 25, 2008

Blindness

Quem acompanhou a trajetória de "Ensaio Sobre a Cegueira" no blog do filme, onde Fernando Meirelles manteve um diário honesto e incrível durante os últimos meses, sabe que antes da crítica, do público ou dos produtores, a grande preocupação dele era com José Saramago.
Adaptar uma obra prima é uma responsabilidade gigantesca, e no caso específico de Blindness, um desafio assustador.
Por que? Para quem não sabe, assim que o Fernando leu o livro "Ensaio sobre a Cegueira" há alguns anos, ele quis transformá-lo em filme e tentou comprar os direitos da história, sem sucesso, porque o Saramago não concordou. Os anos passaram, muitos deles...Fernando fez Cidade de Deus, Jardineiro Fiel, ede pois de ter esquecido o assunto, foi procurado por um estúdio para dirigir o que? Ensaio Sobre a Cegueira! É como uma conspiração do destino. Mas conspirações do destino trazem um prazer imenso e junto com ele um peso de toneladas.

Well...o filme ficou pronto, houve um tititi de críticas negativas, outras boas, abriu o Festival de Cannes, tapete vermelho, fotógrafos, coletiva, etc etc, mas ainda não havia cumprido seu objetivo mais pesado: agradar ao autor -- José Saramago.
Céus! o livro ganhou um Nobel! Eu estaria sem dormir há meses! "Olha, seu Zé...ta aqui o que eu fiz com o seu Nobel" e lá fui eu para debaixo da poltrona do cinema, morrendo de medo.
Bem, assim que o Fernando saiu de Cannes, voou para Portugal para finalmente mostrar o filme para o Saramago. E aí saiu na Folha um texto do Fernando contando como foi este encontro, e eu morri de chorar.
Agora, olha só...alguém filmou a reação do velhinho quando acabou de assistir o filme...e adivinha? Morri de chorar outra vez!
Se é permitido sentir muito orgulho de um Brasileiro (eu já disse isso aqui), repito : Tenho o maior orgulho do Fernando Meirelles. Não só pela obra dele, ou pelas portas que ele abriu e deixou abertas para nós, mas pela pessoa que ele é - simples, linda, e exatamente como era muito antes da fama.

Veja a reação do Saramago ao terminar de assistir Blindness.



Não é demais?

Bom dia.


Diário de Blindness
Encontro com Saramago

sexta-feira, maio 23, 2008

Antigamente era mais fácil?


Então o que é envelhecer?
Na minha cabeça, envelhecer é "não saber". Envelhecer é pensar que "é muita informação", que "o mundo mudou", que "no meu tempo era mais fácil."
Não...no seu tempo não era mais fácil. Era tudo muito mais difícil. Tudo o que você precisava, você tinha que sair para comprar. Seu carro andava menos, com mais barulho, gastando mais combustível -- e combustível caro --, seu dinheiro era mais difícil de ganhar e valia menos, e se você batesse o carro no caminho, precisava de uma ficha telefônica para avisar a alguém. Ah...claro...se a apólice de seguro não estivesse com você, não tinha como localizar as suas informações para saber se era possível mandar o guincho. Era tudo mais difícil e a gente sobreviveu. Se você ficasse doente não pagava contas; hoje você faz tudo na internet e só vai ao banco se quiser. Sem celular, sem computador, sem internet, sem delivery, sem cartões magnéticos, sem comunicação. A gente se falava por tambor, lembra?
- Telefonista, eu queria uma ligação para o Rio de Janeiro, o número é xx-xxxx.
- Pois não. Assim que eu completar a ligação eu retorno para a senhora.
Ha! E a gente sobreviveu.
As fitas k-7 enrolavam no toca-fitas, os vídeos k-7 tinham só uma cabeça, o cinema era caro pra burro, a locadora só faltava pedir avalista, telefone era um bem caríssimo que alguns até alugavam, tudo demorava muito, tudo tinha muito papel para preencher e muitos lugares diferentes para entregar. Os alimentos não tinham prazo de validade, não existia nada longa- vida, nada congelado, nada que facilitasse alguma coisa, os carros não tinham cinto de segurança, air bag, CD player, computador de bordo, e GPS era coisa de filme futurista.
E a gente sobreviveu.
Antigamente era mais fácil? A minha irmã Pat conclui: "Mais fácil porque se a mulher não quisesse pensar não precisava. Hoje ela não tem desculpa." E eu nem tinha pensado por esse ângulo. Sábia conclusão!
Era difícil demais. A gente morria de saudade de quem estava longe; hoje a gente fala com todo mundo em tempo real. A gente morria de preocupação com os filhos e com os pais, hoje a gente manda uma mensagem pelo celular e eles respondem na hora. A gente compra uma passagem barata para alguém que está há 500 km sem precisar ir até a agência de turismo, mandar um PTA que não chega e ainda correr o risco de ter alguém na mesma poltrona. Antigamente era mais fácil? E a "ordem de pagamento"? Jesuzinho...que trabalheira!

A vida está mais fácil e todo mundo tem mais tempo para outras coisas, mas existe a mania chata de reclamar da correria da vida. Sempre foi uma correria! Eu não lembro de ver meus pais não correrem. Não lembro de não correr. Viver sempre foi uma correria, só que antes com serviços lamentáveis. Hoje você corre, mas a locadora já entregou seus filmes em casa, você corre mas consegue falar com as pessoas no caminho, você corre mas o jantar está encaminhado, você corre mas lê seus e-mails no telefone e tem sempre alguém pra te entregar uma pizza.

Por isso tudo, cada vez que eu escuto alguém dizer que não se dá bem com computador porque é coisa de gente maluca; que internet "é demais para a minha cabeça", que "meu celular só precisa falar porque eu não entendo tanto botãozinho", "eu não tenho TV a cabo porque só passa porcaria", eu tenho muita pena. Tenho pena de cérebros estagnados. Tenho pena de quem vê o trem passando e acha que na estação está melhor.
E eu falei tudo isso só para contar o quanto eu estou orgulhosa da minha mãe. Há um mês ela iniciou uma batalha incrível contra um computador e está fazendo progressos. Aos 78 anos, sendo que seu último contato com a tecnologia foi um telégrafo e uma máquina elétrica de datilografia, ela resolveu que vai dominar aquela máquina dos infernos, e está quase lá. Já entra na internet, fala no msn, lê seus e-mails e descobriu as pastas de foto que eu deixei no computador sem avisar.
Eu acho que isso é se recusar a envelhecer. Não estou falando de rugas, de marcas, de aparência. Estou falando em participar do mundo onde se vive. Com tanta gente da minha idade admitindo que "é muito para a minha cabeça", eu só posso me orgulhar de Dona Marília.

Tenho dito.


Agradecimento especial a Pat Zanicotti que colaborou com o texto sem saber. :)

terça-feira, maio 20, 2008

O Bem de Todos

Então alguém inventou o bem e o mau.
Tudo aquilo que causa dor, faz sofrer, interfere nos planos alheios, traz revolta, é o mau. Tudo aquilo que faz bem, une os homens, traz tranquilidade ou alívio, é o bem.
Hm…espera…não é bem assim. Quem inventou o bem e o mau inventou também a punição. Mas a punição causa dor, interfere nos planos alheios, muitas vezes traz revolta e sempre faz sofrer. Mas não é o mau? Não entendi.
Outras coisas trazem prazer, alívio das aflições, uma sensação infinita de alegria e realização mas não são o bem. Sei...Não entendi.

Então, para ser entendido, quem inventou o bem e o mau inventou a expressão “para o bem de todos”, o famoso “greater good”, o bem maior. Aí colocou a punição, a privação e o sacrifício nesta lista. Ah…agora entendi. É assim: eu faço alguma coisa que alguém não gosta, aí eu sou punida para o bem de todos. Ah…sei. Ou o Bush sai por aí “libertando” países da ditadura, e matando civis e inocentes -- inclusive seus próprios soldados que não passam de crianças --, fazendo o mau “for the greated good”. Nossa! Incrível…muita coisa é chamada de “o bem de todos” hoje em dia...só queria saber TODOS QUEM, CARA PÁLIDA?

Então, eu sou deus e vou contar pra todo mundo o que é o bem e o que é o mau.
Well…o mau é fazer o mau com a desculpa do “greater good”. Leia-se invadir o países falidos, querer o petróleo alheio, matar em nome de deus, julgar em nome de Jesus, matar legítima defesa da honra, segregar em nome de qualquer coisa que seja, jogar lixo nos rios para limpar sua própria casinha e danem-se os próximos que precisarem de água limpa, matar por dinheiro e não por sobrevivência (seja gente, árvore, animal, ou bandido – que não é nenhuma dessas coisas), invadir a privacidade das pessoas com a desculpa da segurança, inventar terroristas para vender armas, roubar dinheiro de quem precisa ou não, torturar física ou psicologicamente, levar uma vida idiota, se aproveitar da ignorância alheia…blablablabla e muitas outras coisas que não tem como enumerar a não ser que eu reescreva os mandamentos.

Querer não é mau. Mau é tirar. Egoísmo não é mau. Mau é egocentrismo e egotrip. Desejar não é mau. Mau é invejar e desdenhar. Sexo não é mau. Mau é sexo à força, sexo para degradação, sexo para exercer poder (ver egotrip, inveja, desdém). Prazer não é mau. Mau é ter prazer com as coisas acima.

E o bem…ah o bem é tudo o que você faz de bom pra você e pra quem o cerca, sem esquecer que doar é um ato de generosidade e não de mutilação. Tirar de você para doar ao outro não é bondade; é burrice. Dividir é fazer o bem, e só se divide o que é divisível. Roubar, invadir, tirar, extorquir, mesmo que para o bem dos seus, não é o bem. O bem é realizar e conquistar. Almejar, desejar, sonhar, lutar pelo que almeja, não quer dizer que você seja um ambicioso louco ou egoísta, quer dizer que você está vivo. Viver recluso, afastado dos seus, em penitência e oração ou seja lá o que for, não é bondade, é egotrip. A quem afinal este “santo homem” está trazendo algum bem? Está produzindo? Está ajudando? Está ao menos prezando a vida e a família que recebeu de graça? Nada! Está achando que seu isolamento pode salvar o mundo. Egotrip!

E assim eu, que não sou nenhum deus, e assim como ele não inventei os conceitos que tentamos obedecer, cresci e vi meus mitos despencando. Cresci e vi que coisas que aprendi que foram feitas para o bem de todos tinham fundo político e/ou financeiro e eram, na verdade, para o bem de poucos. Descobri que os santos de plantão tinham uma história escusa. Descobri que a História do mundo é a deturpação do conceito de bem e mau. Que verdadeiros heróis não venceram, que heróis oficiais eram maus…e ai ai ai senhoras e senhores, esse nosso mundo é uma zona!
Aí volto àquela minha primeira idéia de que revolução se faz em casa, assim como o bem. É aqui que se planta o bem. Aqui bem pertinho. E se todo mundo fizer a coisa certa ali dentro dos seus 10 metros quadrados de existência, talvez a gente venha a conhecer um dia o que é realmente o “bem de todos”.


(hoje é dia sim)

sexta-feira, maio 16, 2008

Três - aperitivo

Três são:
.1. Nani Gaya, uma brasileira em dúvida.
.2. Mitch Adams, um americano apaixonado
.3. John McAlister, um escocês cafajeste

...


Ai ai ai! Não dava pra ficar quieta num canto e não ficar zanzando por aí pra beijar o primeiro escocês meio baixo que aparece? Meu deus!

A Nani já não tinha idade para se colocar nesse tipo de situação. Já era hora dela saber se virar para escapar de cantadas fáceis e super-mac-olhares. Mas ao contrário do que se esperava de uma mulher vivida, madura, resolvida, ela estava agindo como uma adolescente boba num baile de debutante; encantada com o menino do outro clube. Isso não combina em nada com todo aquele bla bla bla do primeiro capítulo que descrevia essa criatura.

Só tinha um jeito de saber o que passava por aquela cabeça. Lá vai:


Cérebro de Nani, fundo escuro, duas cadeiras. Na cadeira da esquerda, nós. Sim, nós...que queremos saber o que se passa aqui dentro. Na cadeira da direita, Nani.

- Oi, nós somos os espectadores da sua história, e precisamos entender o que acontece.

- Oi... O que vocês estão fazendo aqui?

- Já disse. A gente quer entender.

- Mas eu estou no meio de uma festa...

- A gente sabe. Vai ser rapidinho. Só responde umas perguntas pra nós.

- Ta. Vai rápido.

- Seu nome, por favor?

- Eliane Ferreira Gaya, vocês sabem!

- Por que você, tendo encontrado o homem mais deliciosamente encantador do mundo, desejado por milhares de mulheres e homens de várias idades, com todo aquele discurso de vida tranqüila, nada que interfira nos negócios, namorar eternamente, etc, etc, resolveu olhar pro McAlister?

- Como assim? Eu não RESOLVI olhar pro McAlister. Ele apareceu!

- Calma...a gente não está aqui pra te julgar, muito pelo contrário.

- Tá, eu sei que foi errado. Eu podia ter cortado ele antes, era só não dar aquele primeiro sorriso na hora do quase-tombo.

- É. Você tinha essa opção.

- Tinha. Mas você viu? Você olhou dentro do olho daquela coisa? E a mão...? Quer a minha cintura emprestado pra sentir "a mão" ?

- Não não...Mas qualquer pessoa perguntaria se você sente ou não alguma coisa pelo Mitch.

- Claro que eu sinto. Eu estou completamente envolvida e...

- Envolvida é mais raso do que apaixonada.

- Não.

- É sim. Você se envolve num projeto. Mas você se apaixona por uma idéia e não desiste dela. Envolvimento é bem menos do que paixão.

- Onde vocês querem chegar?

- Em lugar nenhum. Só especulando. O que você quer de verdade?

- Eu quero o Mitch, claro...mas...

- Mas?

- Eu sempre tive esse defeito.

- Qual?

- Eu sempre estou feliz. Sempre e nunca. Eu tenho sempre a cabeça em outro lugar. Tudo. Sempre. Tudo o que eu faço é assim...tenho sempre um sonho guardado, um outro plano, mas não um plano B. Não é pra realizar...é só pra sonhar. E eu achei que estava curada disso...desde pequena, sempre assim. Fazia balet mas queria ser cantora, fazia canto mas queria ser atriz. Namorava o fulano, mas sonhava com o outro...e assim vai.

- entendo...

- Entende? Então me explica! E se você cavocar essas paredes aqui, vai descobrir que eu nunca fui totalmente feliz, embora fosse, nunca fiquei totalmente satisfeita, nunca estive onde queria, e se estivesse ia querer estar em algum outro lugar. Entende ainda?

- Não.

- Bem vindo ao clube.

- E agora?

- Ué...sei lá! Você não disse que vocês são espectadores da minha história?

- Sim.

- Então...assiste.

- Esse é o sinal pra gente ir embora?

- É. Por favor sai da minha cabeça que eu preciso voltar pra festa.

- Só mais uma pergunta.

- Ai...o que?

- Por que nunca tem alguém com nome brasileiro: Pedro, Paulo, Mario, coisas normais assim, nas suas histórias?

- Ah...isso faz parte do mesmo problema. Tipo eu nunca estou no lugar certo, então tudo o que eu quero está sempre bem longe, em outro país, conseqüentemente em outra língua.

- Agora você está no lugar certo?

- Quem sabe...?


...


(só um gostinho, por pura falta do que publicar hoje)

segunda-feira, maio 12, 2008

Auto-retrato-cego



Era lindo o que eu via quando não enxergava…
Clara a cegueira:
Teus olhos, sinceros?
Teu amor, profundo?
Tua luta, limpa?

Não vi o perigo,
O monstro embaixo da cama,
O corvo a comer meus olhos.

Tão linda a escuridão,
Tão bela a ignorância...


Quem me dera não ver o que vi.




Mg

domingo, maio 11, 2008

Dia das Mães ausentes

"Eu me amo porque você me amou antes.
Feliz Dia das Mães!"

Eu me arrisquei a entrar mais cedo no Post Secret, e por algum milagre ele já estava no ar.
Pra quem não sabe, Postsecret.com é o site de um homem - Frank Warren - que ensinou o mundo a compartilhar seus segredos. O site dele vem ajudando muita gente a tirar um grande fardo das costas, e até a evitar o suicídio. É incrível como o simples fato de colocar o segredo para fora, mesmo sendo anonimamente, exorcisa um monstro que pode até matar.
A edição deste domingo, como não poderia deixar de ser é "Mother's Day Secrets". Aguns são tristes, outros não. Mas estes três me bateram fundo.

"Eu queria poder me matar e ninguém ficar triste.
Minha mãe encontrou este segredo e me confrontou. Um ano depois, eu posso dizer:
NÃO MAIS. (obrigada Mãe, por salvar a minha vida)"



"Querida depressão... por favor devolva minha mãe para o dia das mães."

Lendo esse pedido de alguém que parece ter letrinha de criança, eu fiquei passada. De alguns anos para cá, eu tenho conhecido cada vez mais mulheres depressivas. Cada vez mais eu vejo pessoas que eram felizes e ativas, deitadas numa cama, ou sentadas chorando. Hoje eu pensei nos filhos delas.
Eu sei que depressão é uma doença que ninguém escolhe. Mas ai...será que é só isso? Será que a gente não permite que esta doença se aproxime, tanto permitindo a permanência da tristeza que vem antes dela, quanto protelando um tratamento, achando que sai sozinha do buraco, achando que que é inatingível e super-poderosa, ou que até seria bom um pouquinho de atenção da família....Será?
Então hoje, que é dia das mães, eu quero pedir pra estas mulheres que estão deixando que a depressão seja mais forte do que a vida, para que olhem para seus filhos. Pensa no que passa pela cabeça de uma criança que cresce vendo a própria mãe triste, chorosa, infeliz, caída. Tenta entrar na cabeça dos seus filhos e imaginar o que eles pensam que a vida adulta vai trazer para eles. E hoje...só hoje, da um jeito de vencer essa dor. Pensa que essas pessoas que você colocou no mundo, dependem de você. Ah...não são mais crianças? Mas ainda dependem emocionalmente de você, como todos nós de certa forma ainda dependemos das nossas mães. Pensa no que você está perdendo enquanto chora.

Lendo os outros cartões, quem sabe você se dá conta de que só você pode salvar seus filhos, que eles são o que são porque você fez por eles, que o amor que eles receberam e recebem de você, dá forças para que eles permaneçam vivos.
É pela ordem natural das coisas que eles precisam mais de você do que você deles; por isso você, como o centro da vida do mundo, precisa ser forte. Não é fácil não...eu sei...eu já estive lá.
Por eles, pelos seus filhos, ou pelos seus pais, ou pelo homem que te ama, levanta. Se arruma. Faz o dia valer a pena. E amanhã começa a mudar a vida.

Você não quer que as pessoas que te amam desistam de você; então, não desista também.

Feliz Dia das Mães



sexta-feira, maio 09, 2008

Pérolas no meu MSN


- mercedes© diz:
descobri que o quicktime exporta pra web...o filme. Então o que tinha 30 mega passa a ter 4k.
incrível!
carrega no youtube antes de eu conseguir acender um cigarro

- rafaela! diz:
essa internet facilitando e criando soluções para os problemas que não tínhamos!

quarta-feira, maio 07, 2008

Dá-me uma seringa!

Ou duas! Uma de cicuta pra injetar por aí nos sem noção, outra de botox pra deixar a minha testa tão paralizada que ninguém perceba que eu to o cão chupando manga!

sexta-feira, maio 02, 2008

Geração Hommer Simpson

Então deus fez a mulher e disse a ela:
O mundo é seu, Adão é seu, a maçã é sua, o paraíso é seu, o cartão de crédito é seu, mas fique longe dos dermatoligistas!

Ela jamais deu ouvidos a ele.


Nicolle Kidman se transformou aos poucos até cair nas garras do dermatologista com uma seringa cheia de restylane na mão. Se bem que a testa ela já não mexe há anos.

Calista Flockhart se casou com Harrison Ford que é infinitamente mais velho do que ela, mas ainda acha que tem que ficar rejuvenescendo, tadinha. Chegou a ficar com a boca defeituosa. Pior é que ele vai no mesmo médico!

Se isso não foi um assassinato, foi o que?

Medo, muito medo! A minha geração vai ficar conhecida como "a era Hommer Simpson" se continuar acreditando que "é só uma ampolazinha".
É criminoso o que estão fazendo com os rostos mais bonitos do mundo...Be afraid!!
(só por curiosidade científica, dá uma olhada na Gretchen, Rita Lee, Edwin Louise, Edson Celulari, Marta Suplicy, etc, etc, etc)


Michelle Pfiffer. Juro que eu peguei a foto mais horrível dela, de 2008. Mas não tem como. Ela não estraga, mesmo com a boca cheia de restylane!