sexta-feira, outubro 10, 2008

Jack & Mônica

"the long and winding road that leads to your door,
will never disappear, I've seen that road before
it always leads me here, lead me to your door."


Lennon & McCartney

Então me diz como é possível? Como essas coisas acontecem com ela, assim do nada, e acabam dessa forma? Se eu contar, parece mentira. Se fosse comigo dariam risada e me internariam num hospício (não que ela não tenha tido vontade de se internar por conta própria). O fato é que coisas assim não acontecem fora dos filmes! A não ser que ela esteja no meio...

Foi um ano inteiro daquela loucura: ela tentando se fazer de normal, mas sofrendo em silêncio para lidar com a obsessão. Não contou para ninguém além de sua terapeuta, que nunca teve um resposta convincente, um diagnóstico, nada. Seria bem fácil dizer que ela era louca, se a coisa não tivesse começado sem querer, de um sonho que ela não pediu para sonhar. Era este o fato que despertava a curiosidade da psicanalista que, ao invés de tratá-la, resolveu ver onde aquilo ia dar. Bem por isso era uma aflição solitária. Todos os dias ela acordava e dormia com o mesmo pensamento, a mesma imagem cravada no cérebro, mas enfrentava o dia-a-dia como se aquilo fosse um preguinho no sapato ou um jeans meio apertado: "é ruim, mas dá pra aguentar".

De todas as pessoas com quem ela conversava, só uma trazia alguma paz. Era Naele - uma amiga que ela conheceu no Facebook, mais velha, escritora, do outro lado do mundo, com quem tinha longas conversas diárias que a aliviavam do peso da obsessão. Naele nem sonhava com a angústia da amiga, conversava com ela sobre política, livros, filmes, roteiros até altas horas da madrugada, até o cansaço ser grande o bastante para garantir uma noite sem sonhos.

Ela apertou o botão verde do Skype e esperou, mas ninguém atendeu. Talvez Naele estivesse dormindo...tentou de novo. Depois de três ou quatro toques de chamar, alguém atendeu o Skype. Não era Naele.
- Oi.
- Oi, quem é?
- Jack. Acabei de chegar e ouvi o skype no escritório...me meti.
- Ah...oi...tudo bem? Cadê sua mãe?
- Boa pergunta...fica aí.
Depois de algum tempo, Jack voltou ao computador.
- Acho que ela foi abdusida!
- hahaha!
- Não tem ninguém em casa. Só eu e você.
- Tudo bem. Eu falo com ela amanhã...obrigada Jack.
- Vai dormir?
- Não, mas vou desligar.
- E eu?
- Que que tem?
- Tão ruim assim falar comigo?

Aquela noite, Jack se encarregou de ajudá-la a dormir de cansada como se tivesse sido encumbido desta missão. Ele ouvia a mãe contar várias histórias da amiga, e já compartilhava de alguma forma da mesma admiração. Foi assim que nasceu o primeiro fruto da amizade com a Naele: as conversas com Jack passaram a ser constantes. Muitas vezes Naele estava no escritório e Jack no quarto, ambos falando com ela, e quando Naele viajava, era Jack quem enchia as noites de carinho e gargalhadas.
De qualquer forma, Jack e Naele eram um paleativo...um pain killer...um tylenolzinho. Os dias ainda tinham 24 horas, e as 3 ou 4 passadas com eles eram nada diante das outras, quando a obsessão voltava com força. A cada pausa no trabalho um search no Google para ler possíveis notícias ou fofocas sobre o alvo de sua obsessão...a cada olhada no espelho uma conversa imaginária; a cada quilômetro no carro uma cena tórrida, um beijo na boca, uma frase matadora, uma vontade de se internar para fazer sonoterapia até o mundo acabar.

Quando ela perdeu uma pessoa querida a dor fez com que a obsessão a deixasse respirar um pouco. Mais uma vez, o alívio da dor morava na voz de Naele e na presença de Jack em seu celular, seus e-mails, suas madrugadas. Jack era perfeito, se não fossem seus três defeitos principais:
1. ser filho de uma amiga
2. ser infinitamente mais novo do que ela
3. não ser aquele que habitava seu espelho todos os dias

De qualquer forma, houve noites em que desligar o computador era a única saída para não cair em tentação. Houve momentos em que Jack se afastou, e ela chegou a sentir ciúmes misturados a saudade e raiva de estar tão longe -- em todos os sentidos. Houve dias em que um novo sofrimento se somava ao habitual, e seu nome era Jack.
E a terapeuta? Nada! A terapeuta deu graças a deus quando Jack entrou em cena. Pelo menos ele era real. "Real? Ele é mais que irreal! Ele é inconcebível! Ele não existe e fim!" Nestes dias, abrir o Google e ocupar a cabeça com a imagem do amor impossível, era o melhor remédio.

O tempo passou e muito pouco mudou. Jack ia e vinha, como se às vezes precisasse se afastar e às vezes não vivesse sem saber da existência dela. A velha obsessão continuava tirando o sono dela e dividindo seus dias entre horas de lucidez e horas de insanidade.

Era Novembro quando Naele convidou-a para passar a semana de Ação de Graças em sua casa na montanha. Fim de ano foi sempre uma época de pouco trabalho e muita tristeza, por isso ela aceitou o convite, pensando até mesmo na hipótese de encontrar trabalho por lá e ir ficando. "Quem sabe os problemas são barrados na imigração e ficam para trás?"

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20 de Novembro.
Ela, seu notebook e sua mala chegaram à porta da casa de Naele, em Mammoth Mountain. O frio era obviamente cortante na estação de esqui, nesta época do ano. Encasacada, enrolada em cachecol, luvas, capuz, ela esticou o braço para fora do carro que dirigia e tocou a campainha do portão.
- Alô?
- Oi, é Mônica*.

O grande portão de ferro se abriu como se fosse a Playboy Mansion, enquanto ela conferia o endereço no e-mail amassado que tirou do fundo da bolsa. Em um ano de conversa com Naele, ela jamais soube que a amiga morava numa casa assim. "Se isso é a casa da montanha, o que será a casa em Los Angeles?" Subiu a longa driveway até a entrada da casa, onde foi recebida por um segurança que abriu a porta do carro e perguntou se ela tinha bagagem.
- No porta malas...
- Eu cuido disso. Seja benvinda.

Surreal...muito surreal. Ela sempre imaginou Naele como uma mulher simples, com o computador ligado num escritório improvisado na copa, a máquina de lavar louça batendo enquanto se falavam...E Jack? Jack para ela era um homem bonito e mal vestido, que bebia cerveja vendo jogo com os amigos num sofá de veludo verde gasto. E por que isso? Nem imagino!
O segurança abriu a porta da frente e disse que ficasse à vontade. Antes que ela pudesse perguntar qualquer coisa, a porta se fechou atrás dela e era só ela e a sala enorme, rústica, com uma lareira quase da sua altura.
- Hello?? Alguém?
Ela foi tirando as luvas e o casaco, começou a desenrolar o enorme cachecol quando uma porta bateu em outro cômodo. Ela largou suas coisas em cima do sofá e seguiu o som, andando pela casa.
- Oie...?
As duas folhas da porta da cozinha se abriram. De dentro delas saiu o que para Mônica era uma assombração. Descalço, de camiseta branca e jeans, cabelo despenteado, veio ele: Mister Obsession em pessoa com seus olhos azuis, sua pele bronzeada, seu sorriso incrível...
- Oi? - ele disse com ar de curiosidade
Ela demorou uma eternidade para poder responder.
- Ta tudo bem?
- Err...oi. Eu...eu acho que entrei na casa errada...eu tenho um endereço, mas acho que...

Mais surreal! Só acontece com ela, eu falei! Ela viajou dezoito horas, pegou um carro alugado e dirigiu um monte, o jet leg fazia com que ela se entendesse cada vez menos. O que aquela criatura estava fazendo naquele endereço? Era amigo do Jack? Era um fantasma? Ela estava sonhando de novo e ia acordar no avião?

- Calma, deixa eu ver o endereço.
Ela não conseguia sequer se mexer.
- Ta tudo bem?
- Não. Quer dizer...não sei.
Ela andou até a sala onde tinha largado as coisas, pegou o papel na bolsa e ele se aproximou para ler.
- Ta certo. É aqui. -- Mas ele franziu as sobrancelhas quando viu o nome no papel. Tirou o papel da mão dela, desdobrou nervosamente, leu o e-mail inteiro. -- Mônica? Você não é a Mônica!
Mais confusa ainda ela respondeu que sim, ao que ele não reagiu bem.
- Como assim? Você ta brincando, ne?
- Não...brincando por que? Eu sou a Mônica. E você ta aqui por que?
- Eu moro aqui. Jack. Eu.

Hello? O mundo caiu!
Jack e Mr. Obsession eram a mesma pessoa? Durante um ano ela esteve dividindo sua atenção entre Jack e Jack, sem saber? Durante um ano ela fazia Jack e Jack trocarem de lugar para aliviar o coração da paixão por um e da obssessão por...ele mesmo?
Mas o nome da mãe do Mr. Obsession não é Naele! Não...é Meredith N. Stephen -- Meredith Naele Stephen -- mãe de Jack Lindermann -- nascido Jacob Stephen-Lindermann -- Hollywood hunk, superstar, parte do top ten list de atores mais bem pagos, um dos solteiros mais cobiçados do showbis. E a terapeuta? Fuck a terapeuta! Agora tudo estava mais do que confuso...ou não.

- Jack? Não pode ser...
Ela riu e se aproximou dele mas ele deu um passo atras.
- Você não é a Mônica. A Mônica é velha.
- Eu sou velha.
- Não é. A Mônica tem a idade da minha mãe.
- Não. A sua mãe tem 62, eu tenho 45.
- Você não pode ta falando sério.
- Que que ta acontecendo?
- Olha pra você. Eu passei um século achando que você era igual à minha mãe e você aparece desse jeito...?
- Que jeito?
- Assim! -- ele apontou pra ela, olhando de cima abaixo -- olha a tua cara! olha o teu corpo! olha tudo...por que que você não...
Bufando furioso, ele comprimiu os lábios com raiva, deu um soco no aparador perto do sofá.
- Jack...calma...por que você ta com raiva?
- To. Eu to odiando você Mônica. Você não faz idéia. Não faz idéia...

Ela nem pode se recuperar do primeiro golpe e já estava tentando entender mais uma parte dessa história maluca. Ele se alterou, falava muito alto, com gestos grandes:

- Você sabe quantas noites eu quis bater a cabeça na parede até parar de pensar em você? sabe quantas vezes eu quase entrei num avião pra ir te falar que "foda-se se você tem cento e dez anos e tá apoderecendo, porque é com você que eu quero ficar"? Você tem noção das coisas que eu passei? Do quanto eu enchi a cara? Eu fui no psiquiatra!
- Jack...
Ele chegou bem perto do rosto dela, com muita cara de ódio:
- Sabe com quantas mulheres idiotas eu saí, de saco cheio porque ia levar 40 anos pra elas chegarem aos seus pés? Sabe quantas mulheres eu comi pra tentar gostar de alguém? E agora você aparece, 20 anos mais nova...
- Vinte anos mais velha que você.
- São 17. E foda-se!
- E amiga da sua mãe.
- Foda-se também...puta que pariu, Mônica, eu virei um lixo! Por que você acha que eu passava tempos sem entrar online? Porque eu tinha que largar você, entendeu? Eu tinha que tentar achar outra coisa pra fazer, que fosse melhor do que ficar me torturando. Mas quer saber? Não tem!
Ela riu e balançou a cabeça...
- Por que você nunca me disse que era o Jack Lindermann?
- E agora, olhando pra você aí, toda bonitona, me dá mais raiva ainda de pensar que você tem aquela paixão idiota pelo cara la que você não diz quem é! Antes okay...você tem a idade da minha mãe e ele deve ser um velho, azar! Mas não é ne? quem é ele, Mônica?
- Jack, eu acabei de chegar....eu to cansada, com jetleg, acabei de ver a sua cara pela primeira vez, ainda nem me recuperei, e você ta tendo o ataque de ciúme mais absurdo que eu já vi!
- Absurdo o caralho, Mônica! Eu to puto! To me sentindo idiota, trouxa, traído pra caralho!
- Jack...
- Por você e pela Dona Meredith que merece morrer! Que ódio!
- Jack...vem cá.-- ela se aproximou dele, tentou abraçá-lo.
Ele se afastou bruscamente, empurrando os braços dela para longe.
- Abraço nada! Sai!

Sem dizer nada, ela virou e foi buscar a bolsa e o casaco.
- Onde você vai?
- Cadê a sua mãe, Jack?
- Só chega de noite.
- Então diz pra ela que eu volto quando ela tiver em casa.
- Onde você vai?
Ela pegou as coisas e foi para a porta.
- Eu volto à noite! - respondeu sem olhar para tras.

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21 de Novembro

- Mãe, cadê a Mônica.
Sem tirar os olhos do computador, uma Naele meio calma demais responde:
- Não sei...você me diz.
- Ela não voltou?
- Você viu ela aqui?
- Mãe eu não acredito que ela não ligou pra você. Fala!

Naele girou a cadeira lentamente na direção dele, pegou a carteira de cigarro, ofereceu a ele.
- Quer?
- Não mãe. eu quero saber cadê a Mônica, só isso.
- Tentou o celular?
- Ela não atende. Você falou com ela?
Ela acendeu o cigarro, tragou, soltou a fumaça muito calma
- Você atenderia, Jack?
- Mãe, ela ta sozinha em algum lugar. Ela DORMIU sozinha em algum lugar. Me diz que você sabe onde ela tá.
- Eu sei onde ela tá, Jack, mas não vou te falar e você também não vai atrás dela.
- Eu preciso.
- Não. ELA precisa de um tempo. Você fez todo o seu comício e não deixou ela falar. Você gritou e esbravejou porque acha que sofreu, meu filho.... mas ela passou por coisas muito piores que você. Ela não tinha comício pra fazer, mas podia ter tido um enfarte a hora que te viu.
- Como assim? Por que?

Medindo as palavras, Meredith contou a Jack o que a amiga disse a ela, chorando, num Café no centro da cidadezinha. Toda a história da obsessão, desde o sonho, até o momento em que Mônica percebeu que estava se apaixonando por Jack e tentou evitar. Todos os conflitos que ela viveu no decorrer do ano por se achar louca, antes apaixonada por uma foto, depois pelo filho da amiga, vinte anos mais novo...

- E o que que você acha disso tudo, mãe?
- Eu acho que vocês dois perderam tempo demais. Você podia ter me pedido pra ver uma foto da Mônica; eu tenho acesso a milhares delas. Você podia ter me dito o que tava acontecendo, eu daria um jeito de vocês se encontrarem antes. Ela podia ter me contado sobre qualquer uma das paixões dela e eu teria ajudado - com qualquer um dos dois...
- Você podia achar ruim ela ser sua amiga, e a diferença de idade, brigar comigo, sei lá.
- Jack...você é o meu filho querido. Ela é a minha amiga querida, e se não fosse, eu não chamava ela pra vir pra cá. São as duas pessoas que eu mais quero ver felizes.

Jack deu um beijo na mãe que o abraçou por um bom tempo.

- Como você é burro, Jack Lindermann...
- Que que eu faço?
- Vai tomar um banho e ficar lindo.
- Mas mãe...
- To falando...vai logo!

Assim que ele deixou o escritório, Naele saiu. Ao entrar no carro, falou com o segurança:
- Minha amiga Mônica vai chegar. Ponha as malas dela na ante-sala do quarto do Jack, sem que ela veja, e avisa os dois que eu volto dia 24 pra receber os convidados.
- Sim senhora. Boa viagem.

Quando a Mônica chegou, a casa estava vazia e silenciosa. Ela andou pelos cômodos sem encontrar ninguém...entrou na cozinha, passou pelas várias salas, entrou no corredor. Havia música vindo de um dos quartos. Foi até a porta, virou a maçaneta devagar, a música aumentou um pouco. Era uma sala de estar com um sofá, TV, fotos de Jack na estante...e outra porta que ela tentou abrir, mas estava trancada. Bateu.
- Jack?
Sem resposta.
- Jack? Abre? Sou eu...
Bateu novamente.
Cléck. A porta foi destrancada.
A maçaneta girou lentamente.
A porta se entre-abriu.
De cabelo molhado, sem camisa, um "meio Jack" apareceu.
- Oi.
- Oi... preciso contar uma coisa que você não sabe.
- Hm...medo das coisas que eu não sei.
Encostados na porta, meia Mônica para dentro, meio Jack para fora, palavras pausadas, frases curtas, os dois falando baixo, quase sussurrando, muito perto um do outro. Jack fingindo fazer pouco de cada frase dela.
- Aquele cara que eu falei...
- hum.
- ...que eu me apaixonei assim...sem volta...?
- Sei...
- Ele tem olhos incríveis...
- É?
- É...e um sorriso.
- hum.
- ... quase a prova de que deus existe...
Jack sorriu, com os olhos brilhando, e provocou:
- Que mais...?
- O corpo dele...
- Que que tem?
Ela encostou a testa no peito dele:
- É muito pra mim...Jack.
- É nada... -- abraçando -- ...conta mais.
- As mãos?
- Que que tem?
- Parece que se eu der a mão pra ele... se a minha mão couber na dele...e cabe, eu posso andar pra sempre, sem medo de nada.
Jack pegou a mão dela, fechou a sua até cobrir a dela, entrelaçou seus dedos. Ela sorriu, com a outra mão engatou um dedo no cós do jeans dele, puxou para perto.
- Mas mesmo que ele não fosse assim, eu...
- Você...
- ...ia ser louca por ele...

Ele puxou Mônica para dentro do quarto
- Vem aqui, velhinha...


Ai ai...
Tem coisas que não acontecem fora dos filmes, mas eu juro: acontecem com ela!
Livre de um hospício, ela agora vivia outra agonia: suportar ser Mrs. Jack Lindermann - a bruxa malvada estrangeira e velha que fisgou o peixe que todas queriam -- revista de fofoca...tablóides...fans enlouquecidas...falta de privacidade... cenas de amor com atrizes lindas e jovens...viagens intermináveis. Mas no fim do dia, todos os dias, ainda era a presença de Jack que curava tudo, e fazia a vida valer a pena.

É a vida que imita a arte, ou a arte que ouve os sonhos dos vivos?


Bom fim de semana.


*Acho que vai ser pra sempre Mônica

12 comentários:

Anônimo disse...

Caramba!
Que estoria maluca de filme com final feliz.
parece novela mexicana. Hehehe
Sabe que gostei, li tudinho.
beijos
Bianchi

Alice Salles disse...

Ah Mer!
Acho que ela ficou feliz, ou não? E respondendo sua pergunta eu acho que a vida ouve os sonhos...

Anônimo disse...

olaaaaaaaaaaaaaá cabecinha louca de mercedes!

Flavia Melissa disse...

ai ai ai, meeeeee...

mr. obsession em pessoa? ouch, foi demais prá mim!

a vida imita a arte que imita os sonhos que vc sonha...

beijos

Anônimo disse...

Mê, muito boa historia! E eu adoooro historias de amor com final feliz!
bj
Norma

Anônimo disse...

Mercedes, vc é a Marian Keyes dos blogs (L)

MgMyself disse...

Ai meldels, a Alana exagerou agora! E a Norminha é suspeita. Todas nós com mais de 40....e tantos vamos amar essa história. hahahah!

Beijos

Alice Salles disse...

Dona Mercyyy, Da pra ce atualizar esse brooogue faizfavo!

C. Garofani disse...

Maluquice extrema. Extremmaaaaa comofas pra sonhar com o Jake Gyllenhaal assim sem ter vergonha de imaginar o improvável, senão impossível?

Comofas pra ser obcecada por Heath Ledger esquecendo que ele não tá mais aqui?

Posso escrever uma estória onde o Orlando Bloom me pede pra fugir pra outro planeta com ele?

Essas coisas acontecem mesmo?

MgMyself disse...

Ai! Carol!
Quanta pergunta!
E eu disse Jack Lindermann e não Jake Gyllenhaal, caramba. hahahahhaha!

Você pode escrever o que quiser! E se essas coisas acontecem? Hm...provavelmente não. Mas é bom demais de escrever. hahah.

Beijo

Alice Salles disse...

Ai não tinha visto esse comentario da Carol! Que chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaata!

Alice Salles disse...

*chata.