Era muito óbvio que ela não era normal. Tinha um par de olhos brilhantes que, na verdade, brilhavam muito mais do deviam e isso, logicamente, não podia ser normal. Pessoas são felizes, mas são felizes dentro de um limite concebível e não tão descontroladamente que possam andar por aí com os olhos brilhando em todas as ocasiões, como se fosse uma roupa, um brinco, um par de sapatos. Até mesmo um par de sapatos tem a ocasião certa para ser usado.
E de onde então poderia vir aquele brilho? Pois pasmem...dos olhos. Sim, dos próprios olhos e de sua habilidade de enxergar o mundo de uma forma que só ela enxergava. O mundo? Vamos falar a verdade: os habitantes do mundo! Nunca, um só dia da longa existência que lhe foi dada, ela manteve os olhos fixos em uma pessoa só. Nem mesmo no maior amor de sua vida. Seus olhos sempre buscaram outras paisagens, outros olhos, outros corpos para desejar, outras bocas para sonhar. E era esse o brilho aviltante, ultrajante, revoltante, que ela tinha no olhar.
Seus alvos não eram escolhidos com um critério. "Éramos olharmo-nos intacta retina" ... e pronto. Era juntar olhar com olhar, e dependendo de como aqueles olhos brilhavam, a escolha estava feita. O estranho é que nenhuma palavra era dita; nenhum gesto mais óbvio; era aquele olhar e fim, como se impressões digitais se encaixassem, num episódio de CSI. "Você é meu alvo", "Eu quero ser". E dali começava um jogo de sedução nem sempre bem sucedido, mas que sempre alimentou o brilho ousado daqueles olhos incríveis.
Foi assim que ele foi escolhido. Ah, mas como ela quis que tivesse sido ao contrário... Pela primeira vez, ela quis ser a presa hipnotizada, fascinada pelo olhar do predador. Predador menino aquele, que aparentemente não oferecia risco, mas exalava perigo pelos poros da pele morena que cobria o corpo perfeito.
Ali estava ele, exposto sem saber, como a promessa de sonho longo e de castigo cruel. Desejo que não brilha, mas lateja. Uma história sem fim e sem meio, mas cheia de palavras de intenção duvidosa. The ultimate conquer! O mais flamejante dos troféus. Mas não aconteceu. Ela perdeu a batalha, acabou desistindo, seus olhos encontraram outro alvo e fim.
Passaram-se os anos, nem mais uma palavra sobre o troféu flamejante, mas alguns alvos são eternos, ou se invertem, ou a vida gosta mesmo de brincar com as pessoas.
E lá vem ele de novo, com seus poros todos, exibindo no olhar um brilho maior do que o dela.
Já não era mais menino...já tinha outro modo de olhar. E foi assim que ela foi a presa. e ele, o predador. Ela o troféu. Ele o vencedor.
Alguns desejos nunca se vão. Eles só ficam guardados para o dia certo, para a hora exata que chegou.
Ela tinha um par de olhos brilhantes que, na verdade, brilhavam muito mais do deviam. Agora mais.
E de onde então poderia vir aquele brilho? Pois pasmem...dos olhos. Sim, dos próprios olhos e de sua habilidade de enxergar o mundo de uma forma que só ela enxergava. O mundo? Vamos falar a verdade: os habitantes do mundo! Nunca, um só dia da longa existência que lhe foi dada, ela manteve os olhos fixos em uma pessoa só. Nem mesmo no maior amor de sua vida. Seus olhos sempre buscaram outras paisagens, outros olhos, outros corpos para desejar, outras bocas para sonhar. E era esse o brilho aviltante, ultrajante, revoltante, que ela tinha no olhar.
Seus alvos não eram escolhidos com um critério. "Éramos olharmo-nos intacta retina" ... e pronto. Era juntar olhar com olhar, e dependendo de como aqueles olhos brilhavam, a escolha estava feita. O estranho é que nenhuma palavra era dita; nenhum gesto mais óbvio; era aquele olhar e fim, como se impressões digitais se encaixassem, num episódio de CSI. "Você é meu alvo", "Eu quero ser". E dali começava um jogo de sedução nem sempre bem sucedido, mas que sempre alimentou o brilho ousado daqueles olhos incríveis.
Foi assim que ele foi escolhido. Ah, mas como ela quis que tivesse sido ao contrário... Pela primeira vez, ela quis ser a presa hipnotizada, fascinada pelo olhar do predador. Predador menino aquele, que aparentemente não oferecia risco, mas exalava perigo pelos poros da pele morena que cobria o corpo perfeito.
Ali estava ele, exposto sem saber, como a promessa de sonho longo e de castigo cruel. Desejo que não brilha, mas lateja. Uma história sem fim e sem meio, mas cheia de palavras de intenção duvidosa. The ultimate conquer! O mais flamejante dos troféus. Mas não aconteceu. Ela perdeu a batalha, acabou desistindo, seus olhos encontraram outro alvo e fim.
Passaram-se os anos, nem mais uma palavra sobre o troféu flamejante, mas alguns alvos são eternos, ou se invertem, ou a vida gosta mesmo de brincar com as pessoas.
E lá vem ele de novo, com seus poros todos, exibindo no olhar um brilho maior do que o dela.
Já não era mais menino...já tinha outro modo de olhar. E foi assim que ela foi a presa. e ele, o predador. Ela o troféu. Ele o vencedor.
Alguns desejos nunca se vão. Eles só ficam guardados para o dia certo, para a hora exata que chegou.
Ela tinha um par de olhos brilhantes que, na verdade, brilhavam muito mais do deviam. Agora mais.
11 comentários:
Ai Deus!
Precisamos entrar no msn! hahahhaha
O que passa amore? Não me assusta quando você está tão longe, que eu não posso correr pra te salvar.
Msn now! Beijos
Ah. :(
Feliz dia do correio aéreo nacional. Hoje nao quero falar de amor!
Hahahaaha
Coisas da vida, adooooro!
Bom ver o caixa ganhando vida de novo.
(sim, eu entro todo dia e reclamo sempre!!!)
bjs
fofocas mer!
ahahahaha
alias, Carol, pq nao quer falar de amor? e o unico tema que vale a pena!
eu to com saudadeeeeeeeeeeees!
e amo cada um desses coisas da vida.
a internet tá quase chegando na ilhota, me.
aí te ler e comentar vai ficar mais fácil.
entretaaaaaaaaaanto... almçoso tão complicados. que tal almoço com pé na areia?
beijos!
ps_ve lá! respondi o proust!!!
As voltas que a vida dá...
É por crônicas/prosas/poesias como esta que teimo em afirmar que o universo dos escritores também pode nos pertencer...
No mais, acho que alguma das moças dos olhos brilhantes andou passeando pelo mundo...
Se vc quiser dê uma lida no ESTRELA CINTILANTE lá no meu canto, acho que existe uma certa coincidência nos fatos... :)
Mil perdões pela invasão!
Mais que belo texto! (ou poruqe não dizer... belos!)
Com base em tudo o que li por aqui, sei que é um comentário desnecessário mas...
Achei que valia a pena dizer!
Bjos e tudo de bom!
p.s.: te adicionei aos meus links, tem problema? (se sim, me avise que eu tiro! Hahahaha...)
Que delícia... que os olhos sempre brilhem.. cada vez mais!
She´s got Betty Davi´s eyes.
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